Restauro Ecológico da Galeria Ripícola das Hortas do Texugo
- Afonso
- 27 de jun. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de jul. de 2021
Fomos convidados a participar no Restauro Ecológico da Galeria Ripícola das Hortas do Texugo, ou seja, apoiar o ecossistema a recuperar o seu equilíbrio, fortalecendo as suas funções.
O local:

As hortas municipais da Quinta do Texugo foram aí implantadas para ajudar à retenção da água, que no inverno provocava derrocadas e inundações na zona.
O Restauro ecológico é um processo contínuo de apoio ao restabelecimento de um
ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído, até que se torne autossustentável.
O objetivo do restauro ecológico deste sistema húmido é a promoção das funções ecológicas e serviços ambientais fornecidos:
- Serviços de suporte e regulação: promoção da biodiversidade silvestre e dos auxiliares agrícolas, proteção dos habitats e do corredor ecológico da charneca;
- serviços de aprovisionamento: proteção dos solos e das hortas;
- serviços de regulação: contributo para o Balanço de CO2 através do efeito de sumidouro da vegetação, controlo da erosão de taludes e perda de solos e regulação microclimática, promoção da infiltração e controlo de cheias;
- serviços culturais: lazer, recreio, saúde, educação, sentido de pertença e comunidade.
O aumento da biodiversidade permite fazer uma regulação do ciclo da água, enriquecimento do solo, retenção de CO2, proteção das pragas e doenças das hortas e ligação do corredor ecológico à área protegida.
Estivemos a plantar árvores e arbustos (dia da Mãe - 2 de maio) na primeira linha (a verde) que fica mais perto da linha de água. Abrimos um buraco, colocámos lamas e folhas (vindas do Parque da Paz).

Nós colocámos um Choupo Branco.
Mas também foram plantados (ou serão) as seguintes árvores:
- Amieiros (Alnus glutinosa)

- Freixos (Fraxinus angustifolia)

- Ulmeiros (Ulmus minor)

- Nogueiras (Juglans nigra)
- Carvalhos-portugueses (Quercus faginea)

- Pinheiros-mansos (Pinus pinea)
- Lódãos-bastardos (Celis australis)

- Sobreiros (Quercus suber)

E os seguintes arbustos:
- Salgueiro-negro (Salix atrocinerea)

- Sanguinho-de-água (Frangula alnus)

- Murta (Myrtus communis)

- Pereira-brava (Pyrus bourgaeana)

- Aroeira (Pistacia lentiscus)

- Medronheiro (Arbutus unedo)

- Carrasco (Quercus coccifera)

- Saganho-mouro (Cistus salviifolius)

- Rosmaninho (Lavandula stoechas)

Nesta área a verde:

Seguindo esta lógica de plantação:

A seguinte fase será a colocação da 2ª linha de plantação com espécies mais mediterrânicas como o sobreiro e o pinheiro.
Este foi um projeto dinamizado pela Câmara Municipal de Almada, lançado o desafio no dia da Terra (22 de abril - reunião de arranque).
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