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  • Foto do escritorAfonso

Restauro Ecológico da Galeria Ripícola das Hortas do Texugo

Atualizado: 6 de jul. de 2021

Fomos convidados a participar no Restauro Ecológico da Galeria Ripícola das Hortas do Texugo, ou seja, apoiar o ecossistema a recuperar o seu equilíbrio, fortalecendo as suas funções.


O local:


As hortas municipais da Quinta do Texugo foram aí implantadas para ajudar à retenção da água, que no inverno provocava derrocadas e inundações na zona.


O Restauro ecológico é um processo contínuo de apoio ao restabelecimento de um

ecossistema que foi degradado, danificado ou destruído, até que se torne autossustentável.


O objetivo do restauro ecológico deste sistema húmido é a promoção das funções ecológicas e serviços ambientais fornecidos:


- Serviços de suporte e regulação: promoção da biodiversidade silvestre e dos auxiliares agrícolas, proteção dos habitats e do corredor ecológico da charneca;

- serviços de aprovisionamento: proteção dos solos e das hortas;

- serviços de regulação: contributo para o Balanço de CO2 através do efeito de sumidouro da vegetação, controlo da erosão de taludes e perda de solos e regulação microclimática, promoção da infiltração e controlo de cheias;

- serviços culturais: lazer, recreio, saúde, educação, sentido de pertença e comunidade.


O aumento da biodiversidade permite fazer uma regulação do ciclo da água, enriquecimento do solo, retenção de CO2, proteção das pragas e doenças das hortas e ligação do corredor ecológico à área protegida.


Estivemos a plantar árvores e arbustos (dia da Mãe - 2 de maio) na primeira linha (a verde) que fica mais perto da linha de água. Abrimos um buraco, colocámos lamas e folhas (vindas do Parque da Paz).


Nós colocámos um Choupo Branco.


Mas também foram plantados (ou serão) as seguintes árvores:


- Amieiros (Alnus glutinosa)


- Freixos (Fraxinus angustifolia)


- Ulmeiros (Ulmus minor)


- Nogueiras (Juglans nigra)


- Carvalhos-portugueses (Quercus faginea)


- Pinheiros-mansos (Pinus pinea)


- Lódãos-bastardos (Celis australis)


- Sobreiros (Quercus suber)


E os seguintes arbustos:


- Salgueiro-negro (Salix atrocinerea)


- Sanguinho-de-água (Frangula alnus)


- Murta (Myrtus communis)


- Pereira-brava (Pyrus bourgaeana)


- Aroeira (Pistacia lentiscus)


- Medronheiro (Arbutus unedo)


- Carrasco (Quercus coccifera)


- Saganho-mouro (Cistus salviifolius)


- Rosmaninho (Lavandula stoechas)


Nesta área a verde:



Seguindo esta lógica de plantação:

A seguinte fase será a colocação da 2ª linha de plantação com espécies mais mediterrânicas como o sobreiro e o pinheiro.


Este foi um projeto dinamizado pela Câmara Municipal de Almada, lançado o desafio no dia da Terra (22 de abril - reunião de arranque).



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